quinta-feira, 18 de agosto de 2011

9 coisas que irritam as mulheres de negócios


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Você sabe o que irrita as mulheres de negócios? Coisas simples e que você nem imagina podem tornar sua chefe ou colega de trabalho um vulcão em erupção!


Recentemente realizei uma pesquisa com associadas do "Grupo de Mulheres de Negócios" do LinkedIn. A pergunta era “O que mais irrita vocês no ambiente de trabalho”? Abaixo, as respostas mais comuns:

- Gente que interrompe uma reunião para pedir ou perguntar algo que poderia aguardar um momento mais adequado. Será que tudo é urgente ou a urgência é nossa e os outros que esperem, estejam com visitas, em reunião com fornecedor, com funcionários ou terminando algum relatório importante? Priorizar o trabalho dos outros é sinal de respeito. Entrar sem bater também não é bem-visto entre as que responderam a pesquisa.  
- Pessoas que só apresentam problemas, mas nunca trazem a solução. Lembro que alguém disse, brincando, que não queria ouvir só a problemática, mas queria também a “solucionática”. Ao apresentar um problema, devemos sempre tentar apresentar possíveis alternativas. Isto agiliza o processo e mostra proatividade, sinaliza que você pensou no assunto, não delegando ao outro a responsabilidade pela solução do problema.  
- Pessoas que têm um emprego, mas não um trabalho. Elas têm um lugar onde ir todos os dias, mas isso não quer dizer que tenham necessariamente funções a desempenhar. Elas fazem do escritório o local para resolver seus problemas particulares, gastando tempo, recursos e produtividade da empresa em benefício próprio.
Principalmente aquelas pessoas que estão mudando de casa ou que tiveram filhos, todos os momentos são gastos em atividades para as quais não são remunerados e que ultrapassam os limites acordados com a empresa para a tal atividade. Há que se usar o bom senso. Mudar de casa, ter um filho, casar, divorciar-se, são eventos importantes, mas o trabalho também. Combinado um prazo com o chefe, é cumprir a agenda e seguir adiante. É o que a empresa espera de todo mundo.  
Assédio moral é um problema seríssimo dentro das empresas. Não basta ter o cargo, é preciso gritar para quem quiser ouvir que o poder está nas mãos e o detentor usa como quiser, deixando claro quem manda ali e criando situações embaraçosas e constrangedoras para quem convive com gente assim que acha que o cargo é como um distintivo de xerife. Um verdadeiro abuso do poder com ofensas a granel. Isto independe do sexo do chefe, diga-se de passagem. Infelizmente, mulheres tendem a ser mais emotivas do que homens neste quesito e extravasam de forma mais “marcante” frente aos seus subordinados
- Falta de comunicação. Reuniões onde grandes temas são discutidos e detalhes são omitidos – no final, são os detalhes que vão fazer toda a diferença e afetar sensivelmente a satisfação do cliente. Aqui é uma lição de casa para os dois lados, a comunicação precisa ser redundante às vezes para que os dois lados garantam que tudo foi plenamente entendido, sem margens de dúvidas e desentendimentos futuros.
  - Falta de feedback dos chefes. Você não pergunta, seu chefe não responde e ninguém parece se preocupar como andam as relações – bom, não é só o business que precisa ser gerenciado ou as operações do dia-a-dia, é preciso checar se os canais estão abertos, livres de ruídos, se alguma coisa precisa ser melhorada (leia-se, dos dois lados). Chefes tendem a ser hiper-ocupados e focados nas necessidades do negócios, não exatamente na carreira dos funcionários. Quem tem que pensar nisto são os próprios. Lembrar o chefe de dar feedback é bom e só traz benefícios. E o feedback precisa ser para o chefe também, claro, há que se ter jeito para falar, mas ele, como qualquer ser humano, erra e cabe a você apontar áreas de melhoria. A empresa agradece.  
- Concorrência desleal parece ser algo que desagrada as mulheres de negócios em níveis muito elevados. Ninguém gosta de ver seu trabalho sendo apresentado por outra pessoa e não ter seus créditos recebidos, mas acontece. Acho que vale uma conversa muito franca com as partes envolvidas e por que não, reivindicando a parte que lhe cabe nos louros. A César o que é de César. Quem sabe seu chefe não sabe que você é a dona daquela idéia fantástica.  
- Politicagem é algo que incomoda muita gente. Algo difícil no ambiente corporativo é separar o pessoal do profissional. Protecionismo, misturar amizade com negócios é uma receita certa para criar um clima de tensão e desconfiança dentro da empresa e não é justo. Evidentemente, se a pessoa quer indicar alguém realmente competente, nada impede que isto seja feito e no final das contas, o fato de ser amigo do chefe pode até ser esquecido, mas que ela terá que fazer por merecer, ah, isto vai ter que ser feito mesmo!
- Mulheres de negócio não gostam da “rádio peão” ou o “telefone sem fio”. Algo que existe desde os primórdios do mundo corporativo ou desde que inventaram o cantinho do café. Pessoas gostam de ouvir, aumentar, fofocar, talvez para mostrar que têm informação ou para mostrar que sabem mais do que outros, mas isto deve ser coibido na medida do possível.
Acho que isto é mais uma atitude individual do que do grupo. Quando o assunto começar a cair para “sabem da última?”, discretamente, pegue seu café e se afaste do grupo. Se precisar, use o celular para fazer aquela ligação que planejava fazer mais tarde. Não faça parte da fofoca. Como alguém sabiamente comentou: pessoas inteligentes falam sobre idéias, pessoas comuns falam sobre coisas, pessoas medíocres falam sobre pessoas.
Gladis Costa é formada em Letras, com pós-graduação em Jornalismo, Comunicação Social e especialização em Tecnologia e Negócios pela PUC-SP. Em 2005 lançou seu primeiro livro de crônicas, "O Homem que Entendia as Mulheres". Atualmente é Gerente de Marketing e Comunicação da PTC para a América Latina. 
Por Gladis Costa - pensandogrande.com.br/


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