Confira 4 dicas para ser bem-sucedida
Faça mais do que lhe pedem. Você tem que superar as expectativas para ser bem vista!
Faça uma autocrítica
Você precisa avaliar honestamente sua atuação nos últimos meses, porque é líquido e certo que seu patrão vai pôr na balança o que ele está dando e o que vem recebendo em troca. ''Avalie-se antes de reivindicar um aumento'', aconselha Silmara. Pergunte a si mesma: dou conta de tudo o que me solicitam? Sei o que acontece nos outros departamentos da empresa? Desenvolvi novas habilidades desde a última vez que recebi aumento? Tive uma boa idéia, implantada com sucesso, de um ano para cá? Quantos problemas estou resolvendo? Questionamentos desse tipo a ajudam a ter na ponta da língua suas realizações que trouxeram lucro e outros benefícios para a empresa. ''Tente se colocar no lugar do seu chefe, imaginando o que ele irá questionar: assim, você vai ficar bem preparada para argumentar com ele'', diz Silmara.
Saiba onde está pisando
Outro conselho da especialista é pesquisar a situação da empresa e do setor a que você pertence para decidir se pede o aumento logo ou aguarda uma oportunidade melhor. Não foi o que a relações-públicas Laura*, 24 anos, fez. Ela tinha um ano de casa quando concluiu que merecia um aumento. Mas, como a agência passava por uma fase de vacas magras, ouviu do diretor, num período de seis meses, duas respostas negativas, com o mesmo argumento: problemas de caixa. Felizmente, Laura não se queimou com a chefia por causa disso, como acontece com muitos profissionais na mesma situação. ''Eu gostava do trabalho, então resolvi esperar um pouco para retomar o assunto'', conta a relações-públicas. Meses depois, uma colega recebeu um convite irrecusável de outra empresa e ela passou a cuidar também das contas da ex-funcionária, com ótimo desempenho. ''Era o momento propício para tentar novamente, mesmo porque a agência demonstrava recuperar o fôlego financeiro'', comemora Laura, que conquistou um espetacular aumento de 80%.
Saber onde está pisando também implica, de acordo com Silmara, investigar a política da empresa com relação a aumentos e verificar se há um plano de carreira. Só assim você poderá pedir um aumento realista. ''Algumas, por exemplo, não passam dos 20% na negociação'', diz a consultora. Uma passada no RH é válida para você saber se é possível ganhar mais sem mudar de cargo e coisas do gênero. Paralelamente, pesquise no mercado como andam as remunerações para perceber se o que você almeja está dentro da realidade.
Faça mais do que lhe pedem
''Você tem de superar as expectativas, ir além do que lhe é solicitado'', ensina Stefi Maerker, diretora da Sec Secretary Search & Training, consultoria especializada em recrutamento e seleção de secretárias. Agindo dessa forma, Carina, 34 anos, gerente de marketing de uma empresa de carrocerias de caminhões, conseguiu turbinar o salário em 30%. ''Fazia dois anos que meu contracheque era igual — o último aumento tinha vindo com a promoção a gerente e eu queria um motivo para abordar a questão'', conta ela. ''Então, criei uma campanha para estender a parceria que havia conseguido com os postos de gasolina da região para outros do país. Sabia que os lucros dessa iniciativa ajudariam a empresa a saldar dívidas. Entrei na sala do diretor com a porcentagem do aumento de vendas na mão e funcionou.''
Na atividade que você desempenha, os resultados não podem ser medidos de forma numérica, como os de Carina? Calma. ''Em situações de crise, atitudes positivas, como abertura para mudanças e liderança, por exemplo, também contam muito. Demonstram que você é um talento a ser retido e recompensado'', garante Fábio Mandarano, gerente da área de contratação da consultoria Deloitte. Veja o exemplo da publicitária Adriana Salles, 32 anos, que não entrou em pânico quando a agência de publicidade em que trabalhava foi vendida para outro grupo. ''O diretor de criação, na época, abraçou outras responsabilidades e, antes que o caos se instalasse, fui acumulando as obrigações dele. Fiz de tudo, desde tocar reuniões com a equipe a me envolver no planejamento das campanhas'', diz ela. Conclusão: quando sentou para conversar com o diretor, que estava de mudança para outro departamento, já havia provado que possuía competência para ocupar o lugar dele. ''Recebi 30% de aumento e fui promovida.''
Fuja de reclamações
Argumentos lógicos e irresistíveis sob o ponto de vista de negócios fazem com que o chefe veja com clareza seu valor profissional e ainda facilitam as coisas, caso ele precise consultar outros superiores para conseguir o aumento. Reclamações, ao contrário, não convencem ninguém, como sentiu na pele a advogada Tatiana, 24 anos. ''Comecei num escritório quase como estagiária, realizando tarefas simples, que depois de um ano aumentaram assustadoramente'', revela. ''Viajava muito e resolvia assuntos pessoais do meu chefe, que presidia uma entidade beneficente. Merecia um salário melhor! Mas, em vez de me preparar para a conversa, simplesmente desabafei que estava cansada por causa do volume de trabalho e necessitava de um incentivo a mais para realizá-lo bem'', conta. ''Ele pediu um tempo para falar com o superior dele, mas voltou dizendo que não podia fazer nada por mim. Hoje, depois de cinco meses, vejo que teria progredido naquele emprego se soubesse argumentar melhor.''
Saiba onde está pisando
Saber onde está pisando também implica, de acordo com Silmara, investigar a política da empresa com relação a aumentos e verificar se há um plano de carreira. Só assim você poderá pedir um aumento realista. ''Algumas, por exemplo, não passam dos 20% na negociação'', diz a consultora. Uma passada no RH é válida para você saber se é possível ganhar mais sem mudar de cargo e coisas do gênero. Paralelamente, pesquise no mercado como andam as remunerações para perceber se o que você almeja está dentro da realidade.
Faça mais do que lhe pedem
Fuja de reclamações
Argumentos lógicos e irresistíveis sob o ponto de vista de negócios fazem com que o chefe veja com clareza seu valor profissional e ainda facilitam as coisas, caso ele precise consultar outros superiores para conseguir o aumento. Reclamações, ao contrário, não convencem ninguém, como sentiu na pele a advogada Tatiana, 24 anos. ''Comecei num escritório quase como estagiária, realizando tarefas simples, que depois de um ano aumentaram assustadoramente'', revela. ''Viajava muito e resolvia assuntos pessoais do meu chefe, que presidia uma entidade beneficente. Merecia um salário melhor! Mas, em vez de me preparar para a conversa, simplesmente desabafei que estava cansada por causa do volume de trabalho e necessitava de um incentivo a mais para realizá-lo bem'', conta. ''Ele pediu um tempo para falar com o superior dele, mas voltou dizendo que não podia fazer nada por mim. Hoje, depois de cinco meses, vejo que teria progredido naquele emprego se soubesse argumentar melhor.''
Conteúdo do site NOVA
por Joyce Moysés e Mônica Pereira
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